SINERGE realiza evento para discutir os desafios dos processos de aprendizagem

Nomes como Cristovam Buarque, ex-ministro da Educação e Roni Miranda Vieira, Secretário de Educação do Estado do Paraná participaram do evento

Foto: Divulgação/GERAR

Papo Educacional: são os problemas que nos fazem aprender? Esse foi o tema central abordado durante o evento realizado no dia 20 de março, nas instalações da GERAR. O cerne discussão foi uma abordagem pedagógica que coloca os desafios no centro do processo de aprendizado. Os participantes tiveram a oportunidade de explorar como os problemas podem ser os verdadeiros impulsionadores de ensino e como essa abordagem pode moldar o futuro da educação.

Com a participação de nomes influentes como Cristovam Buarque, renomado professor e ex-ministro da Educação, Marcos Meier, destacado psicólogo, professor, escritor e palestrante, Sergio Herrero Moraes, presidente do Sinepe/PR, Roni Miranda Vieira, Secretário de Educação do Estado do Paraná, Adelar Hengemühle, idealizador da metodologia evolutiva adotada pelo SINERGE, e Maristela Castro, diretora geral do SINERGE, o evento foi um verdadeiro catalisador para insights transformadores no campo da educação.

Além das palestras e discussões envolventes, o evento também ofereceu oportunidades valiosas de networking, troca de experiências, um ambiente propício de aprendizado, além de permitir que os participantes se conectem com colegas e líderes de pensamento em um ambiente inspirador.

SINERGE

Nascida da colaboração entre a INOVARE e a GERAR, duas organizações dedicadas à promoção da transformação social por meio da educação, SINERGE representa uma nova era de soluções educacionais inovadoras. O foco está em capacitar os estudantes, cultivando seu protagonismo e acreditando no poder transformador da educação.

Em um mundo em constante evolução, acreditamos que investir no potencial dos estudantes é investir no futuro. Por se tratar de um sistema de aprendizagem, o SINERGE é focado na experiência do aluno, estimulando-o a pensar e a construir sua própria trilha do conhecimento.

Desta forma, o processo de aprendizagem é construído pelo estudante, fazendo com que este conhecimento perdure por muito mais tempo. Não se trata mais de decorar para a prova, mas de aprender para a vida!

CRISTOVAM BUARQUE

Em entrevista concedida ao jornalista Fernando Fogaça, da GERAR, o ex-ministro da Educação, contou um pouco mais sobre a sua experiência no evento e como ele enxerga a evolução da educação “Acho muito lindo como ao decorrer dos anos, com a evolução da tecnologia, se tornou mais comum ter espaços como esse para ter trocas de informações, debates saudáveis e sempre buscando novos insights. Acredito muito que a tecnologia aliado a aposta na evolução constantes dos nossos alunos, pode ser a chave principal para conseguir fortalecer a educação no país”.

Ainda segundo Cristovam, não existe certo e errado dentro da educação. Podem coexistir ideias diferentes, que divergem, mas que busquem evoluir “O lindo das diferenças é justamente elas poderem existirem e buscarem trabalhar com as diferenças. Um exemplo que eu sempre dou é que a televisão se baseou pelo rádio que já existia e se aperfeiçoou. Se tornando referência, mas sempre os dois funcionando bem e fortes até os dias de hoje. Por isso, minha única dica é: busquem novos métodos, apliquem ao dia a dia, só não esqueçam da essência da educação que é o ensinar, aprender e buscar sempre um melhor por meio do ensino”.

MARCOS MEIER

Quem também conversou com a GERAR, foi o Marcos Meier, renomado psicólogo e professor com longa carreira dedico a educação e a cidade de Curitiba. Durante a sua palestra, o profissional focou em levantar alguns insights sobre como deve ser “o novo” professor nos dias de hoje. Segundo ele, são necessários a tecnologia e os novos métodos de ensino, mas sem perder o contato com a realidade “Sempre brinco que evoluir algo não é simplesmente colocar uma tecnologia ou luzes bonitas nestes processos. Elas são importantes, claro, mas conseguir colocar pessoas que consigam trazer essas aulas mais próximas da realidade dos nossos alunos são um dos nossos principais trabalhos. Hoje o mundo está se tornando cada vez mais globalizados, tecnológicos, mas se não houver alguém que saiba usar isso a favor da educação, nada disso faz sentido”.