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GERAR recebe prêmio durante evento de empregabilidade

A GERAR participou, na última sexta-feira, em São Paulo, do evento Empregabilidade Jovem Brasil. Na ocasião, a entidade recebeu da Febraeda (Federação Brasileira de Associações Socioeducacionais de Adolescentes) o troféu “Reconhecendo quem faz a diferença pela inclusão produtiva no Brasil”.

Presente no evento, o presidente do Conselho Diretor da GERAR, Francisco Essert, afirma que o prêmio é mais um reconhecimento da atuação da entidade para criar alternativas à juventude.

“Os jovens precisam de oportunidades e de qualificação, o que promovemos através de diversos projetos, principalmente na aprendizagem profissional. A GERAR tem como meta transformar as vidas das pessoas que passam pelos nossos projetos e é motivo de satisfação saber que já impactamos mais de 400 mil pessoas”.

Dados

Durante o evento, foi apresentado diagnóstico inédito sobre dados específicos da empregabilidade de jovens no Brasil. O estudo, feito pela Subsecretaria de Estatísticas e Estudos do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego, revela que, dos 207 milhões de habitantes do Brasil, 17% são jovens de 14 a 24 anos, e desses, 5,2 milhões estão desempregados, o que corresponde a 55% das pessoas nessa situação no país, que, no total, chegam a 9,4 milhões.

Entre os jovens desocupados, 52% são mulheres e 66% são pretos e pardos. Aqueles que nem trabalham nem estudam – os chamados nem-nem – somam 7,1 milhões, sendo que 60% são mulheres, a maioria com filhos pequenos, e 68% são pretos e pardos.

Segundo a pesquisa, em São Paulo, no primeiro trimestre de 2023, 23% das jovens mulheres ocupadas e 37% dos jovens homens ocupados não tinham concluído o ensino médio e 38% das desocupadas e 46% dos desocupados não concluíram o ensino médio. Apenas 9% das jovens ocupadas e 5% dos jovens ocupados têm ensino superior.

Quando consideradas as ocupações, a pesquisa revela que 86% tinham ocupações pouco desafiadoras e 14% dos jovens ocupados (2,2 milhões) tinham ocupações que envolviam atividades técnicas, da cultura ou da informática e comunicações. O ponto em comum foi a informalidade, com 51% das mulheres e 56% dos pretos e pardos na informalidade.

Ocupações
Os dados mostram, ainda, que as 15 ocupações mais frequentes envolvem 1,3 milhão de jovens que trabalham como vendedores por telefone, vendedores, operários da construção, condutores de motocicletas, cuidadores de animais e ajudantes de cozinha, entre outros. Outras 15 ocupações com variação superior a 60% entre 2020 e 2022 englobam 300 mil jovens, que atuam em atividades técnicas, da cultura ou da informática e comunicações, entre outras.

Segundo o levantamento, em 2022, os aprendizes de 14 a 24 anos somavam cerca de 500 mil; 57% estavam na faixa etária de 14 a 17 anos completos e 42% tinham entre 18 e 24 anos, e 86% desses aprendizes atuavam nas 15 ocupações mais frequentes. Os estagiários eram 642 mil, dos quais 70% nos órgãos do Executivo e Legislativo de estados e municípios.

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