Gerar

Giovana Oliveira de Lima, 19 anos, descobriu uma informação importante nesta quinta-feira, dia 27. O tipo sanguíneo dela é O+. Trata-se de algo básico, mas crucial, e que muitos não têm acesso.

Cerca de 200 testes foram realizados, em parceria com a faculdade UniDomBosco. Além de “darem o sangue” na Semana do Aprendiz, que comemora a aprendizagem profissional, os cerca de 8 mil jovens da instituição realizam atividades diferenciadas.

Após descobrir o seu tipo sanguíneo, essa será uma informação que Giovana carregará, literalmente, com ela, anotada em algum lugar. “Muitos aprendizados e descobertas nesta semana”, diz ela, que é aprendiz há apenas um mês e já traça planos com o salário que passou a receber. “Tentar entrar na faculdade e fazer carteira de motorista”.

A semana especial tem palestras, show de talentos, exibição de filmes e oficinas de marketing. A programação acontece em Curitiba e Região Metropolitana, e nos cerca de 100 polos e subsedes da instituição no Paraná e em Santa Catarina.

Na sede, em Curitiba, o Show de Talentos ocorre diariamente. Uma das apresentações foi da aprendiz e estudante de Psicologia Isabela Melo de Azevedo. Ela declamou, diante de uma ampla plateia formada por colegas, um poema que ela escreveu. Isabela publica textos de forma anônima em um site e a Semana do Aprendiz foi uma oportunidade para ela compartilhar um pouco de seu talento. “A semana está muito interessante, com conteúdos importantes para os jovens, como os relacionados à postura profissional”.

“É uma semana para os jovens saírem da rotina e se aproximarem mais da GERAR”, afirma a líder pedagógica, Andreia Nardi.

Jovens têm programação diferenciada na Semana do Aprendiz. Na foto, o gerente de captação Eduardo Braune. Foto: Brenda Cordeiro

Tipagem Sanguínea


O coordenador do curso de Biomedicina da UniDomBosco, Bruno Gonçalves Ferreira, explica por que é importante saber o tipo sanguíneo: “Em uma emergência, muitas pessoas não sabem seu tipo sanguíneo. Se a pessoa sofre um acidente, o atendimento imediato será com sangue universal, e aí será feita a tipagem até chegar no hospital para uma outra bolsa sanguínea. Mas, às vezes, num acidente em local distante em que que não tem tipagem sanguínea, como vai fazer? Por isso, é importante saber”. Outra questão envolve a gestação que, quando envolve casais sorodiscordantes, precisa de cuidados especiais.

De acordo com ele, o cenário ideal seria o tipo sanguíneo constar em algum documento. Como isso ainda não existe, algumas possibilidades são guardar a informação na carteira ou em algum adereço junto ao corpo. Para quem ainda não sabe, a maneira mais comum de descobrir a tipagem é doando sangue. “Nós recomendamos que as pessoas façam a doação, pois além de descobrirem seu tipo sanguíneo, ajudam a salvar outras vidas”.

Além dos testes, a equipe de Biomedicina ministrou palestras na GERAR. “Buscamos levar o conhecimento de sala de aula e serviços para a comunidade. Mostrar um pedacinho da Biomedicina e falar um pouco do curso para os jovens terem contato com uma profissão”.

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